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domingo, 24 de outubro de 2010

Glorio-ossário




Igreja com I maiúsculo corresponde ao que Jesus e o Novo Testamento definem como Igreja; ou seja: o encontro com Deus e uns com os outros em torno do Nome de Jesus e em acordo de fé com o Evangelho—o que faz de todo Encontro Humano, em fé, um encontro-igreja, onde Jesus promete estar presente, mesmo que sejam apenas dois ou três re-unidos em Seu Nome! E só se re-unem em Seu Nome por se saberem a Ele unidos!

Igreja “entre aspas” são as representações histórico-institucionais do fenômeno histórico, social, econômico, político e culturalmente auto-definido como “igreja”, e que tem uma hierarquia (Clero), sigla (Denominação), geografia-fixa (Prédio) e membros-sócios! Ou seja: Igreja a gente encontra no caminho. “Igreja” a gente vai ao encontro dela ou a gente a identifica pela Placa ou pela Propaganda!

Cristianismo é a expressão histórica da Religião que confessa a Jesus como Filho de Deus, mas cujo processo de institucionalização trabalha com mais freqüência contra os Interesses do Reino de Deus que no sentido indicado pelo Evangelho.

Catolicismo é um derivado do Cristianismo que se vê como o “Reino Estatal de Deus na Terra”— tudo entre aspas.
Protestantismo é o movimento histórico-cristão que quase conseguiu... mas perdeu o pro-testo, que é sempre algo pró-teste! Assim, virou apenas uma Re- Forma! Só há pro-testo se o caminho for sempre pró-teste, em fé, e tangido pelo Vento do Espírito, conforme a Palavra!

Evangélico é o ente que crê no Evangelho e que crê na salvação em Jesus, conforme a Graça revelada em Cristo. Por exemplo: o apóstolo Paulo era um genuíno Evangélico!

Evangélico, “entre aspas”, é o ente indefinível, que se utiliza da fé em Jesus através da mediação da “Igreja Evangélica”, que é a auto-definição coletiva dos cristãos que nem sempre confiam ou gostam uns dos outros, mas que só se enxergam coletivamente sob esse Guarda-Chuva, furado de baixo para cima pelas
pontas afiadas dos guarda-chuvas menores que cada um usa para garantir sua própria proteção enquanto aniquila o que confessa como devoção: o Evangelho!

Cristão, historicamente, é um ser no Limbo, vivendo entre a Lei e a Graça, sofrendo entre o medo de Deus e o amor irresistível que por Ele sente. Por esta razão prova a devoção como angústia, desespero, culpa neurose e paranóia.

Discípulo de Jesus é o ser que apesar de se reconhecer relativo, se sabe — pela fé na Graça de Deus que gera o dom da fé — como alguém que é irreversivelmente de Jesus e que aprendeu que o Caminho acontece na companhia de irmãos que sempre sujam os pés na jornada — por isto lavam os pés uns dos outros em nudez —, mas que crêem que quem já está limpo pela Palavra de Cristo não
necessita lavar senão somente os pés.

Liberdade é a capacitação na Graça e na Verdade de poder escolher-se deixar- levar pelo Espírito, que realiza o Bem de Deus no ser humano, conduzindo-o no Caminho Estreito que acontece em fé, entre a Lei e a Libertinagem, na vereda do amor.

Pecado é ...sou. Cada um deveria saber o que é! Cada um sabe, especialmente se não for instruído moralmente a respeito! Pois, assim, saberá o que o pecado é, e não se neurotizará com o que dizem pecado ser!

Graça é ... toda-tudo-toda manifestação do amor criador-redentor de Deus— e que se expressou supremamente no Escândalo da Cruz—, que sempre é favor imerecido, incluindo a criação do ser, mesmo que seja um ser assim como sou! Pois, sou-serei-sendo-já-sou, Nele!

Voz... é o testemunho interno do Espírito no meu espírito.
Deus... é amor!
Ele...é Aquele que vive em mim!


Retirado do livro: Sem barganhas com Deus
Autor: Caio Fábio

sábado, 16 de outubro de 2010

Venham a mim....

“Venham a mim as massas exaustas, pobres e confusas ansiando por respirar liberdade. Venham a mim os desabrigados, os que estão sob a tempestade. Eu os guio com minha tocha”.


Você imagina onde está esta inscrição?

( ) Alguma igreja evangélica.

( ) Algum ministério independente.

( ) Algum ministério de louvor/adoração.



E pensar que poderia estar como titulo de alguma das alternativas acima, mas não está. Esta frase está numa placa nos pés da Estátua da Liberdade.

Mas ela pode estar escrita ou inscrita nas tabuas de seu coração, assim como estava em Jesus, não havia nenhuma placa para identificá-lo, mas estavam em seu coração estas palavras.





Claudinei....

terça-feira, 12 de outubro de 2010

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O DIABO MORA NA PORTA DA NECESSIDADE

Jesus disse aos judeus que Deus poderia “das pedras suscitar descendência à Abraão”. Entretanto, Ele negou-se a transformar pedras em pães. Mas, paradoxalmente, iniciou Seu ministério transformando água em vinho.

Portanto, quando da tentação—ocasião na qual negou-se a transformar pedras em pães—a ênfase não recai na violência essencial, do ponto de vista físico, que tal “transformação” implicaria, mas sim nas razões que o induziam a ver naquilo uma tentação.
Ora, Ele estava sendo sugestionado pelo diabo, e, em toda sugestão que carregue uma motivação errada, não importando o que seja, seguí-la, é sempre algo mal.
Aqui, neste ponto, fica claro que a questão de Jesus para não realizar aquele feito, não era de natureza moral e nem teológica, mas sim existencial. Seguir aquela sugestão seria mal tanto em razão da motivação—de um lado, fome; de outro, demonstração de poder—, quanto também em razão do motivador: o diabo.
De fato, o diabo mora na esquina onde a necessidade e oferta se encontram sob o patrocínio da fome. O interessante, naquele episódio, é que o diabo não faria nada, e não fez nada, exceto sugerir que Jesus fizesse algo por Si mesmo. Isto porque o diabo precisa do indivíduo para realizar qualquer coisa. O diabo não realiza nada na Terra sem o homem. O mal não é pré-definido, necessariamente. Às vezes ele o é, e todos sabemos quando ele já chega com sua própria cara. Na maioria das vezes, entretanto, o mal não tem cara de nada mal, exceto pelo fato que ele realiza o casamento da necessidade instintual ou existencial, com a oferta de algo que seria anti-natural, mas realizaria um alívio imediato.

As tentações que nascem do instinto e da existencialidade são poderosas. Aliás, essas são as únicas tentações que de fato tentam. O erro, nesse caso, está na entrega da necessidade à sugestão que vem de fora. É esse ceder à sugestão aquilo que conflitua a alma. Isto porque, sozinho, Jesus jamais transformaria pedras em pães a fim de se alimentar. Mas quando o diabo se imiscui no ambiente da necessidade, então, a simples fome virou tentação.

Ter fome não é mal, ao contrario, é bom. Pouca coisa é tão ruim quanto fome zero. Viver sem fome pode ser muito ruim, e quem já sofreu de algum tipo de inapetência sabe o que estou falando.
O equilíbrio da existência está entre a fome e o pão. Pão sem fome é um horror, e fome sem pão é uma desgraça.
É justamente nesse limbo que o diabo mora!
O diabo não vive do que é mal, mas sim de transformar o que é bom em algo ruim, pois que, tal coisa, se realizaria como concessão dele. O diabo adora pretender fazer concessões. Ele sabe que são essas concessões ilegítimas aquilo que torna até o ato de comer pão em algo culposo.

Na realidade aceitar algo como concessão do diabo é aquilo que torna qualquer coisa em algo ruim. Nesse caso, o corpo treme de fome, e as pulsões de estranhos desejos se somam à necessidade, e a alma mergulha a caminho da transgressão a si mesma.

Pior do que a fome é o pão que carrega a sugestão do diabo!

Jesus se viu livre da tentação não negando a necessidade (o pão), mas afirmando a necessidade superior do ser: comer também e, sobretudo, a Palavra de Deus.

Negar a fome aumenta a tentação. Assumi-la, esvazia a tentação.

Quando você estiver com “fome”, e for algo normal, não negue a fome—afinal, depois de 40 dias e noite quem não estivesse morrendo de fome seria anormal—, ao contrário, respeite-a e chame-a pelo nome, você mesmo, e não deixe que ninguém se torne senhor de sua necessidade.

Jesus saiu dali e foi comer. E comeu comida de anjos. Mas só comeu o que era bom porque negou-se a comer conforme o cardápio do diabo.

Nenhuma necessidade humana é pecaminosa. A pecaminosidade da necessidade é apenas fruto da sugestão e de como ela vem.

Ora, assim como é com Deus, assim também é com o diabo, pois a questão não é o quê, mas sim como.

Sim, eu repito: a questão não é o quê—posto que todas as coisas provêm de Deus—mas sim “como”, posto que nem tudo o que é bom, é bom sempre, pois todo bem se torna em mal quando o patrono da solução é o diabo.

Assim, não se preocupe com a sua fome, mas apenas com as “soluções” que você encontra.

E lembre-se: Nem só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus.



Caio

2003
Copacabana

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Graça num lugar árido...

A palavra graça significa muitas coisas para muitas pessoas. Isto está certamente resumido no título inteligente do livro de Lofton Hudson: A Graça não É uma Loira de Olhos Azuis.

para ler mais..
acesse o link abaixo....

http://smenga.blogspot.com/2010/06/graca-num-lugar-arido-2-samuel-91.html

domingo, 3 de outubro de 2010

COISAS QUE DEUS GOSTA...

Por Renato Vargens
Deus gosta de música, de dança, de arte e cultura.

Deus gosta dos ritmos diferenciados, de instrumentos diversificados, de contemplação, balanço e gingado.
Deus gosta da música do sabiá, da canção afinada do pintassilgo, da melodia do curió, da suavidade do rouxinol.

Deus gosta de cores, gosta da mata, dos verdes campos, do azul do mar, do vermelho das flores. Deus gosta dos animais, das plantas, dos vegetais, dos simples pardais.

Deus gosta de poesia, de belas canções, de doces melodias, de festa, do sorriso, de alegria.

Deus gosta
da vida, do silêncio, dos tons musicais, das interpretações teatrais, da gargalhada descompromissada, do choro emocionado, de ternos abraços apaixonados.

Deus gosta da amizade guardada a sete chaves debaixo do peito, Deus gosta de cumplicidade, de carinho, dignidade e respeito.

Deus gosta
do almoço de domingo, da família unida, do por do sol, das noites de verão, das tardes festivas, do beijo entre irmãos, de carinho, perdão e reconciliação.

Deus gosta de paz,
de harmonia, de afeto noite e dia. Deus gosta do sorriso da criança, Deus gosta de mim, Deus gosta de você.

Como Deus é maravilhoso!


***
Renato Vargens, falando da Graça com graça, no Púlpito Cristão