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segunda-feira, 24 de maio de 2010

We are the world (Haiti)

Veja esse vídeo. Acho que deveria expressar nosso sentimento pelo próximo. Vemos ali um grupo de pessoas que se uniram em prol de uma nação, que eles não conhecem a fundo, e não se importando com a cor, sexo, religião ou status social, pelo simples privilégio de ajudar as pessoas... belo exemplo...belo!

Clique no link abaixo para assitir o vídeo...
 

domingo, 9 de maio de 2010

QUEM SOMOS

"Mesa Redonda"

Esse nome tem um significado particular e conceitual para nós. Particular por ser um momento descontraído e informal onde podemos compartilhar, refletir, aprender e também comer e beber (muitas vezes comer e beber mais...). Conceitual no sentido de igualdade.

Você já deve ter ouvido a história do rei Artur no ciclo Arturiano em “Os Cavaleiros da Távola Redonda”, ao redor da qual eles se reuniam. Ela foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. A palavra “Távola” (ant. tábula; mesa) hoje só é usada na expressão “Távola Redonda”.

Mas quem somos?

Boa pergunta. Em uma época de tantas despersonalizações e perdas de valores, ou de abstrações conceituais onde nos vendemos a tantas significações banais, de repente alguém pergunta: - Quem é você? Ou quem são?

Na verdade somos uma parcela de uma multidão, que nos últimos dias se levanta em busca da uma “consciência” evangélica pautada na graça divina, no relacionamento mais humano e realista, menos iludido, com uma possibilidade de viver Deus fora da caixinha que ele foi colocado. Menos esquizofrênicos em relação ao bem e ao mal, mas conscientes das maldades humanas em que fazemos parte. Mais diluídos como luz e sal, sem comportamentos onipotentes. Pra nós as pessoas são mais importantes que os títulos, cargos, placas etc. Entre nós ninguém é tão sábio que não possa aprender e tão simples que não possa ensinar. Em nossa mesa não há cabeceira.

Se você esquecer-se de tudo isso que somos não pense que ficaremos frustrados, pois para nós não tem a mínima importância, “as intenções humanas são mais importantes do que suas ações”. Só lembre que somos amigos, simplesmente amigos. Queremos reaprender a amar as pessoas como elas são e não como queremos que elas sejam. Queremos aprender a olhar como Jesus.

Agora pra você que precisa de mais informações gostaria de dizer o que não somos:
1. Não somos uma igreja, não pretendemos ser uma igreja, não somos líderes religiosos e não temos líderes religiosos.
2. Fundamentalmente não somos um grupo de pessoas brigando contra a igreja. Podemos até reafirmar que acreditamos na “igreja”.

Tudo que somos se resume na máxima que é o seguinte:
• “Cremos em um Deus único e suficiente criador de tudo, regido por um relacionamento de pai e filho, coberto pela graça redentora através de Jesus Cristo.
• Reunimo-nos para orar, rir, chorar, se alegrar, comer e beber, desprovido de todo e qualquer sentimento de julgamento, dominação. Procurando ser mais “amigo” do que irmão.
• Aliás, se você for à reunião, a nossa senha é de domínio público é só dizer “eu vinho”. Seja bem-vindo para um mundo de reflexões! Mantenha a mente sempre aberta.

Ailton R. Ribeiro / Claudinei P. Salinas

domingo, 2 de maio de 2010

Radiohead - All I Need (Official MTV Video)

Vale a pena ver! Um vídeo que mostra a realidade do mundo em que vivemos! 
Clique no link abaixo da imagem para assitir o vídeo...

CRISTIANISMO: da Palestina até os dias de hoje

David Ryser
Tradução de João A. de Souza filho

Alguns anos atrás lecionei numa escola de ministérios. Meus alunos tinham sede de Deus, e eu fazia de tudo para que eles amassem o Senhor Jesus e se tornassem um canal de um avivamento na igreja. Encontrei uma citação atribuída a Sam Pascoe; um resumo da história da igreja. Mais ou menos assim:

O cristianismo começou na Palestina como uma comunhão. Quando chegou à Grécia virou filosofia. Na Itália, tornou-se uma instituição. Na Europa tornou-se uma cultura, e ao chegar à América virou um empreendimento. Alguns dos alunos tinham 18 ou 19 anos de idade, e eu queria que eles entendessem a última frase, por isso enfatizei: “Um empreendimento. Isto é, um negócio”. Depois de um silêncio prolongado, Marta, uma das alunas perguntou: - Um negócio? Mas, não deveria ser um corpo?

Não consegui ver até onde esta linha de raciocínio chegaria, e apenas respondi: - Sim. E ela acrescentou: - Mas, quando um corpo se torna negócio, não se torna uma prostituta?

A sala silenciou. Ninguém se mexia ou falava. Todos receavam fazer qualquer barulho porque a presença de Deus inundou a sala de aula. Estávamos pisando em terra santa. Pensei comigo mesmo: - Nunca imaginei dessa maneira! Mas, não falei coisa alguma. Deus tomou conta da sala de aula.

A pergunta de Marta mudou meu jeito de pensar. Durante seis meses, pensei naquela pergunta todos os dias: Quando um corpo se torna um negócio, então vira prostituta! Existe apenas uma resposta à colocação de Marta: Sim. A igreja da América, lamentavelmente está cheia de gente que não ama a Deus. Nem o conhece!

Afirmo que a maioria dos cristãos da América não conhece a Deus, e muito menos o amam. A raiz disso é a forma como nos achegamos a Deus. A maioria de nós achegou-se a Deus porque nos disseram o que ele poderia fazer por nós. Fomos ensinados que ele nos abençoaria e que depois, nos levaria para as mansões celestiais. Achegamo-nos a ele pelo dinheiro dele, e não nos importamos com ele, desde que peguemos o que ele tem. Fizemos do Reino de Deus um negócio e da unção uma mercadoria. E não deveria ser assim.

Somos amantes ou prostitutas?

Outro dia voltei a pensar na pergunta de Marta e refleti sobre a diferença entre um amante e uma prostituta. Descobri que ambos fazem as mesmas coisas, mas o amante faz o que faz porque ama. Uma prostituta insinua que ama, mas só está de olho no pagamento. E então me perguntei: O que aconteceria se Deus parasse de me pagar?

Nos meses seguintes permiti que Deus sondasse e trouxesse à tona os motivos de eu amá-lo e servi-lo. Sou, de fato, um verdadeiro amante de Deus? O que aconteceria se ele parasse de me abençoar? E se ele nada mais fizesse por mim? Ainda o amaria? Por favor, entenda; eu creio nas promessas de bênçãos celestiais. A questão aqui não é se Deus abençoa seus filhos, mas as condições de meu coração. Por que o sirvo? As bênçãos dele são frutos de nosso amor, ou o pagamento de uma barganha financeira.

Amo a Deus incondicionalmente? Levei meses refletindo sobre isso. Até hoje me pergunto se minhas atitudes e meu comportamento são frutos do meu amor a Deus. Às vezes descubro que fico decepcionado com Deus se ele não supre algumas de minhas necessidades financeiras.
Concluo que são questões que não foram totalmente resolvidas, mas quero a cada dia mostrar meu verdadeiro amor a Deus.

Portanto, somos amantes ou prostitutas? Não existem prostitutas no céu nem no Reino de Deus, mas existem muitas ex-prostitutas nos céus.

Fonte: http://www.revivalschool.com/ Via: pastor João

Postado por Claudinei...