"Mesa Redonda"
Esse nome tem um significado particular e conceitual para nós. Particular por ser um momento descontraído e informal onde podemos compartilhar, refletir, aprender e também comer e beber (muitas vezes comer e beber mais...). Conceitual no sentido de igualdade.
Você já deve ter ouvido a história do rei Artur no ciclo Arturiano em “Os Cavaleiros da Távola Redonda”, ao redor da qual eles se reuniam. Ela foi criada com este formato para que não tivesse cabeceira, representando a igualdade de todos os seus membros. A palavra “Távola” (ant. tábula; mesa) hoje só é usada na expressão “Távola Redonda”.
Mas quem somos?
Boa pergunta. Em uma época de tantas despersonalizações e perdas de valores, ou de abstrações conceituais onde nos vendemos a tantas significações banais, de repente alguém pergunta: - Quem é você? Ou quem são?
Na verdade somos uma parcela de uma multidão, que nos últimos dias se levanta em busca da uma “consciência” evangélica pautada na graça divina, no relacionamento mais humano e realista, menos iludido, com uma possibilidade de viver Deus fora da caixinha que ele foi colocado. Menos esquizofrênicos em relação ao bem e ao mal, mas conscientes das maldades humanas em que fazemos parte. Mais diluídos como luz e sal, sem comportamentos onipotentes. Pra nós as pessoas são mais importantes que os títulos, cargos, placas etc. Entre nós ninguém é tão sábio que não possa aprender e tão simples que não possa ensinar. Em nossa mesa não há cabeceira.
Se você esquecer-se de tudo isso que somos não pense que ficaremos frustrados, pois para nós não tem a mínima importância, “as intenções humanas são mais importantes do que suas ações”. Só lembre que somos amigos, simplesmente amigos. Queremos reaprender a amar as pessoas como elas são e não como queremos que elas sejam. Queremos aprender a olhar como Jesus.
Agora pra você que precisa de mais informações gostaria de dizer o que não somos:
1. Não somos uma igreja, não pretendemos ser uma igreja, não somos líderes religiosos e não temos líderes religiosos.
2. Fundamentalmente não somos um grupo de pessoas brigando contra a igreja. Podemos até reafirmar que acreditamos na “igreja”.
Tudo que somos se resume na máxima que é o seguinte:
• “Cremos em um Deus único e suficiente criador de tudo, regido por um relacionamento de pai e filho, coberto pela graça redentora através de Jesus Cristo.
• Reunimo-nos para orar, rir, chorar, se alegrar, comer e beber, desprovido de todo e qualquer sentimento de julgamento, dominação. Procurando ser mais “amigo” do que irmão.
• Aliás, se você for à reunião, a nossa senha é de domínio público é só dizer “eu vinho”. Seja bem-vindo para um mundo de reflexões! Mantenha a mente sempre aberta.
Ailton R. Ribeiro / Claudinei P. Salinas
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